Seria este o início dos androides ?

Tempo de leitura: 5 min

Salve, programador(a)! Mais uma vez estamos aqui para trocarmos uma ideia sobre um tema que pode te inspirar ainda mais na sua jornada de programador(a).

Espero que este texto acrescente de alguma maneira. Antes de iniciar a nossa conversa. Inscreva-se em nosso canal Luaverse, no youtube também e receba muitas dicas de programação e tecnologia.

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Considerações iniciais

Amigo(a) leitor(a), hoje iremos falar acerca de uma pesquisa que foi feita com materiais regenerativos com fins propícios. Mas o que isso tem haver com a com a programação ?

Que tal desconstruir aquele pensamento de que a programação está apenas entendida com códigos, computadores e pronto. Se eu te falar que dá para aproximar a biologia com a computação, você acreditaria?

Dá, sim, para unir e trazer resultados promissores. Aliás, vamos conversar acerca de uma pesquisa de grande relevância para a ciência. O seu retorno beneficia não apenas a área tecnológica, bem como a nossa sociedade. Vamos conhecer ?

Material auto regenerável feito com água e sal impulsiona a construção de mãos robóticas reais.

Tudo o que estamos falando ocorreu na Inglaterra e seu ponta pé inicial foi realizado por estudiosos da Universidade de Cambridge.

Estes estudiosos construíram um material gelatinoso que é auto regenerável a ponto de usarem esta característica na produção de mãos robóticas reais, já que ele consegue detectar com mais eficiência e agilidade a temperatura e umidade e isso ajuda os aparelhos robóticos a executarem suas ações. Caso se danifique, ela poderá se regenera. O material é formado por água e sal.

Antes os materiais de auto regeneração precisavam ser expostos a uma alto temperatura, ou seja, ficar sob alto calor para que este efeito ocorra. Mas, com esta pesquisa, este material possui regeneração eficaz em temperatura ambiente, o que já é um grande destaque.

Mesmo que esteja em uma temperatura elevada, ou seja, bem quente, ou não como a ambiente, ele irá regenerar. O que garante estabilidade e duração já que ele não derrete, sequer é danificado em sua estrutura.

Um exemplo mais prático seria o nosso cérebro que recebe informações de nosso corpo e, caso algo ocorra, sabe onde está “danificado”, o mesmo ocorre com este material que, ao entender que aquela mão ou braço robótico está danificado, regenera-se.

Olha, esta regeneração ocorre sem qualquer ação humana, os próprios materiais biodegradáveis já fazem isso.

Podemos notar que as mãos e braços são testes iniciais, mas, se continuar com este avanço, o foco é ter um aparelho robótico por completo que se auto regenere e com isso não precisa de nenhuma ação do ser humano

Segundo o professor de engenharia David Hardman, este projeto possui a capacidade de captar de forma suave qualquer danificação e com isso se regenerar para que possa voltar a fazer seu trabalho, por enquanto isso ocorre com as mãos e braços robóticos. Essa agilidade é proporcionada por compostos de água e sal.

Vamos entender melhor o processo de desenvolvimento e elementos que os compõem. Esta pesquisa foi divulgada pela revista ”Materiais NPG Ásia”.

Entendemos como relevante apresentar esta temática, porque as tecnologias de sensoriamento suave ajudam a apresentar inovações, mas a grande maioria deste tipo de tecnologia se esgotam rápido e tem um auto consumo de energia, o que deixa um investimento caro e com um material de reduzida duração.

É pensando nesses obstáculos que muitos estudiosos da área da tecnologia produziram materiais biodegradáveis (barato, baixo custo e com mais duração) e que podem ser impressos em 3D. Vamos entender como eles são feitos.

Características

O material usado não é de auto custo, na verdade é feito com gelatina biodegradável ( são materiais que têm a sua decomposição rápida, o meio ambiente é afetado de forma amena com poucos riscos com a natureza, isso quando associamos o biodegradável aos produtos tradicionais).

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Essas características contribuem para seus sensores serem ágeis para regenerarem-se e são baratos (gelatina). Existe também a utilização destes materiais para impressão em 3D.

Vamos conhecer mais.

Os participantes desta pesquisa entenderam que os sensores de impressão com sal agilizam o processo de regeneração, ou seja, o mesmo sal se dilui de forma fácil no hidrogel que possibilita conduzir íons de forma mais prática, com mais energia e menos custo.

O sal ele pode ser dissolvido em líquido no forma de hidrogel que é composto por água e é capaz de absorver facilmente os líquidos. Isso facilita na condução de energia. Conforme afirma Hardman, ao usar o sal, ele possibilita que material seja utilizado em aparelhos robóticos esticáveis, além de ter um custo mais viável, ajuda também na preservação ambiental.

Essa resistência de forma mais durável é feita com segurança, inclusive um dos fundadores deste projeto afirmou que devido ao seu baixo curso e praticidade, pode-se fazer um robô por completo de gelatina e colocar os sensores para qualquer lugar que se deseje

Amigo(a) leitor(a), esses materiais em hidrogel regeneráveis podem ser usados em outros materiais e, como vimos, são práticos, úteis e surtem um excelente efeito em vários tipos de robótica.

Como exemplo, o laboratório “Bio-Inspired Robotics Laboratory” que fez sedia os responsáveis desta pesquisa, perceberam que ela pode ser utilizada com as mãos artificiais. Vale destacar que é apenas um teste que está em análise inicial.

Mas eles notaram que se continuar os estudos e aprimoramento desta pesquisa, este material poderá ser reutilizado em peles artificiais e sensores vestíveis, como roupas e mais alimentos que podem ser biodegradáveis que contribuam para potencializar esta pesquisas.

O trabalho teve envolvimento do Self-HEaling soft RObotics (SHERO) e financiado pelo Future and Emerging Technologies (FET) situado na Europa.

Programação e autorregeneração

Vou apresentar um exemplo bem simples. Um aparelho eletrônico, pode ser formado por motores, sensores e toda uma composição mecânica.

Mas para que ele se movimente é necessário que alguém crie os comandos para ele fazer uma ação, como o programador. A robótica precisa que um programador escreva ações para que ele possa entender que ações irá executar.

Agora imagine, ter um produto robótico que se regenera a ponto de não mais se danificar e você, programador(a), não precisa se quer fazer nada para isso.

Você vai economizar ao ter um produto barato que dura mais e todas estas características não fazem com que ele perca a eficiência e duração. Para um programador, este projeto possui resultados relevantes, já que você não precisará comprar novas peças.

Bom, a tecnologia avança e hoje trouxemos mais uma inovação deste setor que, quem sabe, brevemente estará contribuindo ainda mais para facilitar a vidas pessoas, inclusive o dia a dia de um programador(a) que gosta de robótica, por exemplo.

Considerações finais

Notamos que o setor tecnológica está em constante mudança e o comodismo não faz parte desta área. Neste texto percebemos que os avanços de materiais auto regenerativos são benéficos a várias setores como o ambiental, social e tecnológico.

O seu objetivo é facilitar a vida das pessoas. Além disso, as novas gerações poderão contar com a produção de materiais que mudarão a rotina de das pessoas e isso inclui a do programador que poderá ter acesso a mecanismos robóticos que regenerativos, um marco para atender as demandas do mercado de trabalho

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Esperamos que tenham gostado

Referências

https://www.techexplorist.com/new-3d-printed-self-healing-materials-jelly-salt/44919/

https://entretanto.pt/ciencia/materiais-auto-regenerativos-para-robotica-feitos-de-geleia-e-sal-sciencedaily/

https://canaltech.com.br/robotica/material-feito-de-sal-e-gelatina-consegue-se-regenerar-sozinho-209685/

Comentários

Uma resposta para “Seria este o início dos androides ?”

  1. […] Leia também: seria-esse-o-inicio-dos-androides […]

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