Salve, programador(a)! Mais uma vez estamos aqui para trocarmos uma ideia sobre um tema que pode te inspirar ainda mais na sua jornada de programador(a).
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Considerações iniciais
Amigo(a) leitor(a), hoje iremos falar acerca de uma pesquisa que foi feita com materiais regenerativos com fins propícios. Mas o que isso tem haver com a com a programação ?
Que tal desconstruir aquele pensamento de que a programação está apenas entendida com códigos, computadores e pronto. Se eu te falar que dá para aproximar a biologia com a computação, você acreditaria?
Dá, sim, para unir e trazer resultados promissores. Aliás, vamos conversar acerca de uma pesquisa de grande relevância para a ciência. O seu retorno beneficia não apenas a área tecnológica, bem como a nossa sociedade. Vamos conhecer ?
Material auto regenerável feito com água e sal impulsiona a construção de mãos robóticas reais.
Tudo o que estamos falando ocorreu na Inglaterra e seu ponta pé inicial foi realizado por estudiosos da Universidade de Cambridge.
Estes estudiosos construíram um material gelatinoso que é auto regenerável a ponto de usarem esta característica na produção de mãos robóticas reais, já que ele consegue detectar com mais eficiência e agilidade a temperatura e umidade e isso ajuda os aparelhos robóticos a executarem suas ações. Caso se danifique, ela poderá se regenera. O material é formado por água e sal.
Antes os materiais de auto regeneração precisavam ser expostos a uma alto temperatura, ou seja, ficar sob alto calor para que este efeito ocorra. Mas, com esta pesquisa, este material possui regeneração eficaz em temperatura ambiente, o que já é um grande destaque.
Mesmo que esteja em uma temperatura elevada, ou seja, bem quente, ou não como a ambiente, ele irá regenerar. O que garante estabilidade e duração já que ele não derrete, sequer é danificado em sua estrutura.
Um exemplo mais prático seria o nosso cérebro que recebe informações de nosso corpo e, caso algo ocorra, sabe onde está “danificado”, o mesmo ocorre com este material que, ao entender que aquela mão ou braço robótico está danificado, regenera-se.
Olha, esta regeneração ocorre sem qualquer ação humana, os próprios materiais biodegradáveis já fazem isso.
Podemos notar que as mãos e braços são testes iniciais, mas, se continuar com este avanço, o foco é ter um aparelho robótico por completo que se auto regenere e com isso não precisa de nenhuma ação do ser humano
Segundo o professor de engenharia David Hardman, este projeto possui a capacidade de captar de forma suave qualquer danificação e com isso se regenerar para que possa voltar a fazer seu trabalho, por enquanto isso ocorre com as mãos e braços robóticos. Essa agilidade é proporcionada por compostos de água e sal.
Vamos entender melhor o processo de desenvolvimento e elementos que os compõem. Esta pesquisa foi divulgada pela revista ”Materiais NPG Ásia”.
Entendemos como relevante apresentar esta temática, porque as tecnologias de sensoriamento suave ajudam a apresentar inovações, mas a grande maioria deste tipo de tecnologia se esgotam rápido e tem um auto consumo de energia, o que deixa um investimento caro e com um material de reduzida duração.
É pensando nesses obstáculos que muitos estudiosos da área da tecnologia produziram materiais biodegradáveis (barato, baixo custo e com mais duração) e que podem ser impressos em 3D. Vamos entender como eles são feitos.
Características
O material usado não é de auto custo, na verdade é feito com gelatina biodegradável ( são materiais que têm a sua decomposição rápida, o meio ambiente é afetado de forma amena com poucos riscos com a natureza, isso quando associamos o biodegradável aos produtos tradicionais).
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Essas características contribuem para seus sensores serem ágeis para regenerarem-se e são baratos (gelatina). Existe também a utilização destes materiais para impressão em 3D.
Vamos conhecer mais.
Os participantes desta pesquisa entenderam que os sensores de impressão com sal agilizam o processo de regeneração, ou seja, o mesmo sal se dilui de forma fácil no hidrogel que possibilita conduzir íons de forma mais prática, com mais energia e menos custo.
O sal ele pode ser dissolvido em líquido no forma de hidrogel que é composto por água e é capaz de absorver facilmente os líquidos. Isso facilita na condução de energia. Conforme afirma Hardman, ao usar o sal, ele possibilita que material seja utilizado em aparelhos robóticos esticáveis, além de ter um custo mais viável, ajuda também na preservação ambiental.
Essa resistência de forma mais durável é feita com segurança, inclusive um dos fundadores deste projeto afirmou que devido ao seu baixo curso e praticidade, pode-se fazer um robô por completo de gelatina e colocar os sensores para qualquer lugar que se deseje
Amigo(a) leitor(a), esses materiais em hidrogel regeneráveis podem ser usados em outros materiais e, como vimos, são práticos, úteis e surtem um excelente efeito em vários tipos de robótica.
Como exemplo, o laboratório “Bio-Inspired Robotics Laboratory” que fez sedia os responsáveis desta pesquisa, perceberam que ela pode ser utilizada com as mãos artificiais. Vale destacar que é apenas um teste que está em análise inicial.
Mas eles notaram que se continuar os estudos e aprimoramento desta pesquisa, este material poderá ser reutilizado em peles artificiais e sensores vestíveis, como roupas e mais alimentos que podem ser biodegradáveis que contribuam para potencializar esta pesquisas.
O trabalho teve envolvimento do Self-HEaling soft RObotics (SHERO) e financiado pelo Future and Emerging Technologies (FET) situado na Europa.
Programação e autorregeneração
Vou apresentar um exemplo bem simples. Um aparelho eletrônico, pode ser formado por motores, sensores e toda uma composição mecânica.
Mas para que ele se movimente é necessário que alguém crie os comandos para ele fazer uma ação, como o programador. A robótica precisa que um programador escreva ações para que ele possa entender que ações irá executar.
Agora imagine, ter um produto robótico que se regenera a ponto de não mais se danificar e você, programador(a), não precisa se quer fazer nada para isso.
Você vai economizar ao ter um produto barato que dura mais e todas estas características não fazem com que ele perca a eficiência e duração. Para um programador, este projeto possui resultados relevantes, já que você não precisará comprar novas peças.
Bom, a tecnologia avança e hoje trouxemos mais uma inovação deste setor que, quem sabe, brevemente estará contribuindo ainda mais para facilitar a vidas pessoas, inclusive o dia a dia de um programador(a) que gosta de robótica, por exemplo.
Considerações finais
Notamos que o setor tecnológica está em constante mudança e o comodismo não faz parte desta área. Neste texto percebemos que os avanços de materiais auto regenerativos são benéficos a várias setores como o ambiental, social e tecnológico.
O seu objetivo é facilitar a vida das pessoas. Além disso, as novas gerações poderão contar com a produção de materiais que mudarão a rotina de das pessoas e isso inclui a do programador que poderá ter acesso a mecanismos robóticos que regenerativos, um marco para atender as demandas do mercado de trabalho
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Esperamos que tenham gostado
Referências
https://www.techexplorist.com/new-3d-printed-self-healing-materials-jelly-salt/44919/
One thought on “Seria este o início dos androides ?”